Educação moderna
Estas considerações são particularmente importantes no âmbito da reflexão actual na União Europeia (UE) sobre o desenvolvimento futuro do modelo social europeu. A Europa enfrenta fortes desafios socio-económicos e demográficos, associados nomeadamente ao envelhecimento da população, ao elevado número de adultos pouco qualificados e às elevadas taxas de desemprego juvenil.
PROGRESSOS ALCANÇADOS NA APLICAÇÃO DO PROGRAMA «EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PARA 2010»
A análise baseia-se essencialmente nos relatórios nacionais de 2005 dos Estados‑Membros, dos países da Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA) que formam o Espaço Económico Europeu (EEE) e dos países candidatos e em vias de adesão.
À escala nacional, as reformas avançam. Muitos destes países já fixaram ou procuram agora fixar os seus próprios objectivos, ligados, em diversos graus, aos valores de referência estabelecidos para o desempenho médio europeu nos domínios da educação e da formação (critérios de referência). Este facto assume também particular relevância para a aplicação da estratégia europeia para o emprego.
No que se refere ao investimento total nos sectores-chave da economia do conhecimento, não se verificou uma aproximação entre os países da Europa e os países concorrentes, como os Estados Unidos desde 2000. Para além do mais, alguns países asiáticos, como a China e a Índia, estão a recuperar rapidamente o seu atraso.
Todavia, a despesa pública com a educação em percentagem do PIB está a crescer em quase todos os Estados-Membros da UE. A média da UE era de 5,2 % em 2002, contra 4,9% em 2000.
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