Um outro momento muito agradável para as crianças é a brincadeira simbólica. Com os objetos como: panelinhas, bonecas, roupinhas, mamadeiras, etc (brinquedos de casinha), e materiais como tocos, ligues ou legos, as crianças procuram reproduzir o cotidiano através das ações de faz-de-conta ou fazendo construções, nos permitindo desse modo, acompanhar o desenvolvimento da socialização e do pensamento, na medida que essas brincadeiras, ao longo do tempo, vão se modificando na direção de ir tornando-se cada vez mais próxima ao real. Durante esta atividade os brinquedos são colocados no chão e cada um escolhe o que quer usar e se acomoda em um cantinho da sala. Enquanto brincam é possível fazer análise e o acompanhamento da capacidade simbólica e representativa de cada criança. Diante dos materiais que sugerem esta atividade, rapidamente vemos surgir pela sala, filhinhas chorando correndo atrás da mamãe, médico que vai dar injeção, papai que vai trabalhar, cachorrinhos latindo de um lado para o outro, enfim uma grande diversidade de temas que as crianças se apóiam para representar e compreender o mundo que as cercam. O progresso na capacidade de representar se manifesta na maneira como as crianças organizam o material disponível, isto é, se a casinha apresenta traços de semelhança com uma casa de verdade. Dito de modo diferente, se as panelinhas, pratinhos, mobiliário, etc. fazem parte de uma organização que retrata uma realidade, ou não. Quanto mais próximo do real esta organização se mostrar, maior é o nível de simbolismo empregado pela criança. O fato de as crianças anteciparem o material, as ações simbólicas e terem uma organização dos objetos com traços da realidade, é indicativo de avanço no pensamento como um todo e, particularmente, da capacidade representativa. As brincadeiras de construção com tocos de madeiras, ligues, legos que e, simultaneamente, estimular o raciocínio, questionando a criança sobre tudo o que estiver vinculado ao brincar, a fim de que mais