Educação infantil
Componente curricular – Pesquisa e Estágio II: Educação Infantil
Síntese
OLIVEIRA, Zilma Moura Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.
O texto reflete sobre a educação durante séculos, chamando a atenção para as mudanças ocorridas na socialização da criança, e a convivência da criança com os adultos, a sua relação com a família que passa a ser considerada um ser que merece respeito e atenção específica. Segundo a nova Constituição e a nova LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional prescrevem: a educação infantil é um direito das crianças, embora não seja obrigatória, e a creche faz parte da educação básica, assim como a pré-escola, o ensino fundamental e o médio. O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil reflete, em certa medida, esses desencontros. As esperanças que muitos desejam ver soltas precisam ser aprisionadas em ações constrangidas pelo tempo e pelo lugar. A Pedagogia, campo de conhecimento para se alicerçar uma orientação curricular, cede lugar a um psicologismo simplista, de cunho cognitivista, a partir do qual se subordina a uma estrutura educacional de outra ordem, que é a do ensino fundamental.
As tendências recentes na pesquisa relativas à infância, sua história e educação têm enfatizado a perspectiva de se aproximar do ponto de vista criança. Se a criança vem ao mundo e se desenvolve em interação com a realidade social, cultural e natural, é possível pensar uma proposta educacional que lhe permita conhecer esse mundo, a partir do profundo respeito por ela. Embora bem pequenas, elas também demonstram forte motivação para a interação com outras crianças.
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação.
A diferenciação de papéis se faz presente,