Educação infantil no Brasil
O modelo educacional católico se estabelece através dos portugueses com os padres católicos jesuítas que em 1549, 15 dias após da sua chegada na colônia, fundam a primeira escola brasileira em Salvador. Esses membros da Companhia de Jesus propagavam a fé católica e a educação, sendo os responsáveis pela catequização das indígenas.
Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional. (BELLO, 1998). Diferente de outras colônias latino americanas que na época colonial já possuíam até universidades, como por exemplo a Cidade do México e Lima, o Brasil se encontrava em um panorama que pouco privilegiava a questão educacional. Os membros da elite local que possuíam a oportunidade de crescerem dentro do cerne intelectual viajavam para a Europa em busca de uma verdadeira instrução, já que a colônia brasileira não apresentava uma capacitação básica de qualidade no que tange a discussão pedagógica.
A chegada dos protestantes no Brasil irá dar um novo fôlego na questão educacional