Educação inclusiva
A reflexão a que se presta esse artigo é a de apresentar as condições sociais, legais e humanas empreendidas no binômio: avanços e desafios nas políticas públicas para crianças e adolescentes com necessidades especiais, com o intuito de discutir a realidade da educação escolar no Brasil que vem atender, em meados do século XXI, as necessidades de uma sociedade marcada pela conscientização de sua diversidade cultural, econômica, social, racial, entre outras. Trata-se, aqui, de identificar o que realmente avançou na construção social brasileira que, ao longo de sua história institucional, forjou valores humanos como o da exclusão a tudo e a todos que são diferentes. Nessa perspectiva, organizamos formas diferentes de abordagem desse tema. Com a preocupação de delinearmos e analisarmos o movimento que se dá entre a legislação brasileira que garante o acesso, a permanência e a qualidade de educação a todas as pessoas e a realidade da práxis pedagógica, no interior das instituições, na vivência humana e pedagógica junto às pessoas com necessidades especiais. Entendendo-se, aqui, que tanto o movimento de exclusão, como o de inclusão, é uma característica humana constituída pela sociedade, em um tempo histórico condicionado por valores sociais de cada época.
Censos Escolares na Educação Básica: uma retrospectiva/um avanço
Para quem é a escola? Por anos e anos, apenas crianças e adolescentes que mostravam capacidade intelectual para resolver todas as questões elaboradas pela escola é que conseguiam permanecer nela. Não é incomum, ouvirmos relatos de adultos e idosos contarem que deixaram a escola por não conseguirem compreender o que o professor ensinava. Não obstante, perguntamos, por que a escola costuma ser tão difícil para quem apresenta alguma deficiência ou dificuldade de aprendizagem?
O direito à educação é um direito fundamental e não pode ser retirado de nenhuma pessoa, inclusive, daquelas que