Educação inclusiva
Acerca da inclusão de pessoas com ‘’necessidades especiais’’ na escola, no trabalho e nos espaços sociais em geral, tem-se propagado rapidamente entre educadores, familiares, nos meios de comunicação, das empresas e entre outros. Isto não quer dizer que a inserção de todos nos diversos setores da sociedade seja uma realidade já dada.
A constituição diz que a educação é um direito de todos e dever do Estado e ainda, que o ensino será ministrado com base no princípio de igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Contudo, para algumas crianças e adolescentes, especialmente aquelas que possuem algum tipo de deficiência, este direito ainda está longe de ser plenamente realizado. Pois ainda existem muitas contradições quando falamos nesse assunto, cada pessoa tem a sua opinião e seus discursos sobre a ideia de incluir uma pessoa ‘’diferente’’ no meio de outras que dizem ser ‘’normais’’ nos padrões da sociedade atual.
Para a educação, o sujeito com deficiência é um "aluno especial", cujas necessidades específicas demandam recursos, equipamentos e níveis de especialização definidos de acordo com a condição física, sensorial ou mental. A concepção de inclusão, na declaração de Salamanca, considera também a existência de diferenças sob a perspectiva da diversidade sociocultural e da desigualdade econômica, nessa abordagem passa também a incluir aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem decorrentes de inúmeros fatores.
A inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em classe comuns exige um trabalho integrado entre o professor da classe de ensino regular e os professores dos serviços especializados. Por que, muitas vezes esse professores do ensino regular não esta preparado para ensinar "alunos especiais" ou diferentes, e os professores da educação especial também não se sentem preparados para trabalhar com a diversidade do alunado, com a complexidade e amplitude dos processos de ensino e aprendizagem.
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