Educação inclusiva
A Atuação do Professor no Contexto da Educação Básica
1 INTRODUÇÃO
Educação inclusiva significa educação para todos. Nesse sentido, o Jornal O Líder, de 05 de abril de 2014 fez uma abordagem especial ao dia nacional do Sistema Braille, comemorado em 08 de abril e instituído pela Lei 12.266, de 2010.
De fato, a inclusão de deficientes visuais na escola regular exige professores habilitados para trabalhar com o sistema Braille e, segundo a reportagem, a única escola na Regional de Maravilha que atende esse público é a E.E.B Nossa Senhora da Salete, sob a coordenação da professora Marlete Gonçalves, docente na educação especial há 21 anos.
Conforme relata Marlete, antes de iniciar os trabalhos com deficientes auditivos e visuais no Estado de Santa Catarina, atuava como professora na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). Atualmente são quatro alunos deficientes visuais atendidos, sendo um com atendimento domiciliar.
Com relação ao Braille, baseado na percepção pelo tato, a professora comenta sobre a evolução do sistema: “Com as novas tecnologias, contamos com recursos ligados à área de informática para acessar os conteúdos e se comunicar com a rede mundial de internet”.
Os projetos com os deficientes visuais, segundo Marlete, só representa sucesso graças a uma força conjunta. A pedagoga Márcia Regner, atuante há 07 anos na educação especial, assim finaliza: “Durante esses meus anos de experiência sempre trabalhei com deficientes, tanto os auditivos, visuais, crianças autistas, com bipolaridade. Mas o que mais me encanta é o trabalho com os deficientes visuais, pela compreensão, agilidade de raciocínio”.
Embora as inovações tecnológicas viabilizem a audição de textos lidos, o uso do sistema Braille continua sendo fundamental para que os deficientes tenham contato com a ortografia do idioma. É um método que propicia educação, habilitação, reabilitação e profissionalização para a pessoa cega. Isso significa, além da