Educação Física: A História Que Não Se Conta
Prefácio
Da história que nos é contada para o revelar de uma outra história.
Cap. 2: Primeiro Ato
“[...] a história da Educação Física no Brasil se confundindo em muitos momentos com a dos militares.[...] criando o Centro Militar de Educação Física, cujo objetivo enunciado em seu artigo primeiro era o de dirigir, coordenar e difundir o novo método de Educação Física e suas aplicações desportivas – centro esse que só passou a existir de fato, alguns anos mais tarde, quando do funcionamento do curso provisório de Educação Física – somados a muitos outros fatos, como por exemplo a marcante presença dos militares na formação dos primeiros professores civis de Educação Física, em nosso meio, validam a referida afirmação.” (Pag. 26)
“[...] porém não é essa a intenção que nos anima. Mais do que evocar, neste estudo, os fatos que evidenciam as relações entre os militares e a Educação Física, alenta-nos o propósito de nos determos na análise do significado dessas relações.” (Pag.28)
“Tendo suas origens marcadas pela influências das instituições militares – contaminadas pelos princípios positivista e uma das que chamaram para si a responsabilidade pelo estabelecimento e manutenção da ordem social, quesito básico à obtenção do almejado Progresso – a Educação Física no Brasil desde o século XIX, foi entendida como um elemento de extrema importância para o forjar daquele indivíduo ‘forte’, ‘saudável’, indispensável à implementação do processo de desenvolvimento do país que saindo de sua condição de colônia portuguesa, no início da segunda década daquele século, buscava construir seu próprio modo de vida. A eles nessa compreensão juntavam – se os médicos ...” (Pag. 30)
“[...] Desde o do século XVIII, o corpo sadio, limpo, válido, o espaço purificado, límpido, arejado (...) constituem algumas das leis morais essenciais da família. E desde esta