Educação Física no Brasil: a história que não se conta

Educação Física no Brasil: a história que não se conta/Lino Castellani Filho. –Campinas, SP: Papirus, 1988. - (Coleção corpo e Motricidade), 18° edição, 2010.

Lino Castellani Filho, nascido em São Paulo em 1951, é professor de Educação Física formado pela USP em 1974. Defendeu sua dissertação em mestrado em Educação (filosofia da educação) na PUC de São Paulo em 1988. Entre 1978 e 1986 foi docente do curso de Educação Física da Universidade Federal do Maranhão e da Escola Técnica Federal do Maranhão, exercendo a função de coordenador do curso de Educação Física nos anos de 1981 e 1982. A obra tratada pelo autor apresentada em três capítulos, mostra três fases de extrema importância para se conhecer os pilares que formam a Educação Física, pois bem, é citado o fato do desconhecimento da história interna da Educação Física e seu importante papel no contexto social, sua desvalorização perante á outras disciplinas, outro fator importante se dá a sua origem, vinda do exército, para potencializar o homem brasileiro com corpos fortes e aptos a defender a pátria, com o observar da alta taxa de mortalidade foi introduzida por médicos um olhar novo a Educação Física, se olhava não só a relação de força, mas também saúde, longevidade, qualidade de vida. Já na terceira fase, com base em depoimentos de renomados professores de educação física, que tanto contribuíram na formação dessa temática atual, esta ciência era considerada como desvalorizada, criticada, e sofria muito preconceito, em relação a algumas práticas esportivas como a capoeira, cujos praticantes eram descritos até como pessoas vagabundas, que não tinha o que fazer, e ainda citaram o surgimento de greves nas escolas decorrentes da insatisfação dos professores defensores desta ciência e que contradizia com o gestor escolar que por desconhecer a origem, a função e as competências da área de conhecimento aqui destacada, não dava valor e não via em que ela poderia contribuir na vida dos aprendizes, assim como ainda