Educação física pluralista
Nesse processo, a tarefa do professor não será a de propiciar a todos as mesmas oportunidades de acesso à cultura de movimento, mas a de descobrir os alunos biologicamente bem dotados, trabalhar cuidadosamente a fim de que tenham oportunidades de chegar às equipes esportivas representativas da escola ou mesmo fora dela. E tem como finalidade a inclusão de todos os alunos por meio de práticas inclusivas!
A esperança é de que a ampliação de tais conceitos forneça subsídios teóricos para a melhor compreensão do papel de uma Educação Física Escolar na escola, numa atuação atenta para a necessidade de uma sociedade melhor do que a que se apresenta, do ponto de vista da igualdade.
Atualmente generalizou-se para os problemas relativos a outras minorias, como nas políticas das diferenças. Uma coisa é o problema da incompatibilidade das verdades, outro é o problema dos preconceitos sociais e culturais contra a diversidade. Da mesma maneira, são duas formas de intolerância, sendo a primeira derivada da convicção de possuir a verdade, e a segunda de um preconceito ou estigma social de diversas fontes. Para alguns grupos de pessoas, a tolerância é vista como um mal necessário, para evitar reforçar as resistências com perseguição. Esta primeira razão da tolerância exposta por Bobbio (1992) é considerada inerentemente prática ou política.
Neira & Nunes (2006) inspirados em Silva (1995 e 2002), acreditam que toda tendência pedagógica é uma teoria curricular, de modo que distinguem vários currículos tradicionais na história da Educação Física no Brasil: o currículo ginástico, o currículo técnico-esportivo, o currículo globalizante, o currículo desenvolvimentista e o currículo