Educação formal, não-formal e informal
Ao longo do processo de formação do conhecimento e aprendizagem, o indivíduo é influenciado por diversos tipos de educação, que coexistem ao mesmo tempo. A partir desta observação é que os métodos pedagógicos foram classificados em três espécies: educação formal, educação não formal e educação informal.
No século XIX, o conceito de educação estava associado ao de escola. O aprendizado vinculava-se ao acesso às instituições escolares pelo maior tempo possível. A educação era somente a escolar, hoje, conhecida como educação formal.
A educação formal é a educação escolar, propriamente dita, ou seja, é a manejada dentro da instituição “escola". É, portanto, altamente institucionalizada, obedecendo a uma ordem hierárquica e cronológica, que vai desde o primário até a universidade.
Ao tratar do assunto, o conceito doutrinador Jaume Trilla[1], dispôs que a
[...] escolarização começou a se generalizar -, o discurso pedagógico se concentrou cada vez mais na escola. Essa instituição foi alçada a paradigma da ação educativa a tal ponto que o objeto da reflexão pedagógica (tanto teórica quanto metodológica e instrumental) se foi limitando mais e mais a ela, até produzir uma espécie de identificação entre ‘educação’ e ‘escolarização’.
Contudo, a evolução social aliada ao avanço nos setores econômico, cultural, tecnológico do século XX trouxe consigo outras necessidades educacionais e com elas novas estruturas de ensino, que, até então, se pautava exclusivamente na escola.
Com o advento destas mudanças, o discurso pedagógico passou a ser outro: a modernização e a ampliação da instituição escola, por si só, não abarcaria a crescente e diversificada demanda do sistema educacional.
Neste contexto, o modelo tradicional de educação vinculada à escola passou a sofrer críticas. Surgiram, então, propostas de renovação, dentre as quais,