As contribuiçoes do pedagogo no contexto de educaçao formal, não-formal e informal
O texto Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas de Maria Gloria Gohn, faz um comparativo entre três modalidades educativas: Educação não-formal, formal e informal, demarcando as suas diferenças a partir de uma série de questões: Quem educa? Onde se educa? Como se educa? Quais os objetivos? Quais os atributos? E os resultados esperados? Destaca, também, a importância da educação não-formal articulada à educação formal.
Diz que a educação formal é desenvolvida nas escolas com regras comportamentais definidos previamente, com o objetivo de formar cidadãos ativos, desenvolver habilidades, competências, criatividade e motricidade a partir de conteúdos sistematizados, normatizados por lei, sendo o professor, o “grande” agente desse processo. Requer tempo, local especifico, pessoal especializado, disciplinamento, sistematização sequencial das atividades, regulamentos e leis, órgãos superiores e etc. E, ainda, espera-se que haja uma aprendizagem efetiva, além de certificação e titulação que capacitam os indivíduos a seguir para graus mais avançados.
Sobre a educação não-formal explica que se dá fora das escolas onde o agente é o “outro” num ambiente construído coletivamente e a participação é optativa, com o objetivo de conhecer o mundo que circunda o individuo e as suas relações sociais.
Já na informal entende que é o passado orientando o presente, sendo composta de valores, cultura e sentimentos herdados adquiridos em casa, na rua onde mora, no bairro, igreja, clube, entre outros, através da família (pais, avos, tios), amigos, vizinhos, colegas da escola, meios de comunicação de massa, etc., com a finalidade de desenvolver hábitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e de agir. Dessa forma, a educação não-formal serve de complemento para a educação formal por terem um objetivo próximo que é o de formar cidadãos, ou seja,