Educação experiencial
Amilcar José Bogo arqbogo@furb.br Dorzeli Salete Trzeciak dorzeli@eps.ufsc.br Edson Ferrari eferrari@newsite.com.br José Cláudio Araújo jclaudio@yadata.net Manoel Agrasso Neto manoel@eps.ufsc.br Marcos Erico Hoffmann amicus@bol.com.br Resumo:
O artigo ressalta a validade da proposta de “aprendizagem experiencial” enquanto método de aprendizagem, através de revisão da literatura. Sua proposta procura contemplar: o que é aprendizagem experiencial; suas origens; sua fundamentação teórica; e como ocorre na prática. Verificou-se que a proposta apresentada sobre educação experiencial pode também colaborar com a proposta de Rubem Alves, ou seja, de uma escola mais séria e alegre. Nesta nova modalidade, propõe-se que os indivíduos (alunos e professores) possam vir a construir teorias e conhecimentos, tornando a escola mais humana que social, onde a aprendizagem ocorra através do belo, ou melhor, caminhando do belo para o bom e para o verdadeiro.
Palavras-chave: Educação experiencial, aprendizagem, ensino.
1. Introdução:
Este artigo aborda a aquisição de conhecimentos pela descoberta e pela ação, o que proporciona ao indivíduo uma aprendizagem onde ele é o agente construtor de novos conhecimentos. Conhecimentos estes, que lhe são especialmente significativos, como se verá mais adiante.
A aprendizagem pela descoberta e ação utiliza duas importantes características do ser humano: a curiosidade e o espírito aventureiro, o que torna o ambiente alegre e desafiador. O professor é então o mediador para a aquisição de novos conhecimentos.
Dentro do aprender por descoberta e ação, opta-se por falar sobre a aprendizagem experiencial, onde o indivíduo se depara com situações e desafios, normalmente junto à natureza. Estes, deverão ser solucionados em grupo ou individualmente, aplicando raciocínios e utilizando conhecimentos e representações já internalizados, através de uma seqüência de ações.