O saber experiencil
Ao nos referirmos aos saberes da experiência, no plural, deparamo-nos com duas questões que precisam ser esclarecidas: Que saberes são esses? E que concepções de saber adotaremos? Com relação à primeira questão, Tardif (2007) reconhece que saberes não são apenas conhecimentos; mas também competências, habilidades, metodologias, etc. Por outro lado, esse autor adverte que nem tudo é saber, pois se incorre no risco de informar a existência de saberes informais, cotidianos, experienciais, tácitos. Para ele, o problema está em designar esses diferentes saberes por meio de uma ação imprecisa, indefinida. Já o segundo questionamento, sobre as concepções de saber, nos leva a diferentes caminhos. Esses caminhos, definidos pelo autor em questão como aqueles que têm na subjetividade, no julgamento e na argumentação a sua definição, farão com que decidamos sobre qual deles serve para ser percorrido durante nossa pesquisa. Dessa forma,