Educação Especial
AUTORA: RAQUELY TEIXEIRA
Sabemos que a Educação Especial passou por grandes mudanças ao longo do tempo, passando a fundamentar-se em alguns princípios democráticos de igualdade, liberdade e respeito à dignidade, como também, em princípios norteadores, tais como: normalização, integração e inclusão. Sendo a normalização um dos princípios que representa a base filosófica ideológica da integração, consistindo em proporcionar às pessoas com necessidades especiais, as mesmas oportunidades e condições educacionais, profissionais e consequentemente sociais, assim como para qualquer outra pessoa dita normal, levando em consideração o respeito que deve existir para com as limitações e as diferenças de qualquer indivíduo, respeitando a individualidade de cada um. Dessa forma, quando se trata de normalização, não é a condição de normalizar as pessoas, mas de buscar normalizar o contexto em que as mesmas se desenvolvem, proporcionando as pessoas com necessidades especiais condições e modos de vida, capazes de se igualar às formas e condições de vida do resto da sociedade. Assim sendo, isso implica a transformação e adaptação dos meios e das condições de vida às necessidades dos indivíduos. Deste modo, no que se refere ao princípio da integração, podemos ressaltar que esse princípio visa o “estabelecimento” de condições que facilitem a participação das Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (PNEE) na sociedade, obedecendo aos valores democráticos de igualdade, participação ativa e respeito a direitos e deveres socialmente estabelecidos. No entanto, a integração na sua concretude, visa que as PNEE estejam junto ao outro, que não necessariamente significa compartilhar nem aceitar (estamos junto dele, mas não estamos com ele). Nem todos os educandos com “deficiência" têm a chance de entrarem numa turma de ensino regular. Com isso, a integração escolar acaba sendo apenas o deslocamento da educação especial para dentro da