história
Data: 13/08/2014 Turma:2811
Aluno: Luciano Araújo, Alexandre Sousa N°: 24, 01
Professor:
Atividade
1-O senso comum inclui conhecimentos práticos aquilo que se chama saber-fazer, como por exemplo saber cozer um ovo ou saber coser um botão, mas estes são apenas uma parte e não a totalidade do senso comum. O senso comum inclui também conhecimentos que não são práticos. Nomeadamente, conhecimentos embora pouco elaborados de ideias aquilo que em Filosofia se chama conhecimento proposicional ou saber que. Por exemplo: saber que (em Portugal só se pode votar a partir dos 18 anos, saber que a lixívia debota a roupa, etc. Por outro lado, o senso comum inclui também superstições crenças falsas e sem qualquer justificação plausível, como por exemplo acreditar que ver gatos pretos traz infelicidade e crenças não supersticiosas sobre os mais diversos aspectos da vida convicções morais, políticas, sociais, etc., como por exemplo acreditar que se deve pagar as dívidas, acreditar que não se deve matar pessoas inocentes, etc. que não têm um carácter prático. Não se pode também dizer que o senso comum é o mesmo que o conhecimento vulgar. Os conhecimentos que fazem parte do senso comum são, sem dúvida, vulgares: são saberes simples, pouco elaborados e resultam da experiência de vida e não de investigações. Todavia, e como já foi dito, o senso comum inclui também superstições. Estas, sendo crenças falsas e sem justificação, não são conhecimentos. O problema não está, portanto, na palavra vulgar mas na palavra conhecimento. Não se pode identificar senso comum e conhecimento vulgar pois alguns conteúdos do senso comum não são conhecimentos. As distinções que fiz entre senso comum e conhecimento prático e senso comum e conhecimento vulgar estão de acordo com a compreensão que os sociólogos habitualmente têm da natureza e do papel da Sociologia. A segunda distinção é, nesse contexto, particularmente relevante. Os sociólogos reconhecem que têm de se