educação especial
Centro de Educação a Distância
Curso de Pedagogia
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Dourados MS
04-06-2014
EDUCAÇÃO ESPECIAL
O processo de integração das pessoas portadoras de necessidades especiais:
Ao longo dos séculos, as sociedades foram sofrendo uma série de transformações, quanto às atitudes dispensadas ás pessoas portadoras de deficiência. Desde a seleção natural para além da seleção biológica nos espantávamos que eliminassem as crianças mal formadas ou deficientes passando pelo conformismo piedoso do Cristianismo até a segregação e a marginalização operadas pelos “exorcistas” e “esconjuradores” da Idade Média, a perspectiva da deficiência andou sempre ligada a crenças sobrenaturais, demoníacas e supersticiosas, que culminavam em dois tipos de atitudes: De proteção e assistencialismo e de eliminação, menosprezo e destruição.
No século XVII (1690), uma esperança de educação despontou na fala de Locke, “a experiência é o fundamento de todo saber”. Ele queria dizer que a criança deve ser estimulada desde a tenra idade e levada a vivenciar as mais diversas situações no seu cotidiano.
Em meados do século XX (1950), observa-se um movimento que tende a aceitar as pessoas portadoras de deficiências e a integrá-las tanto quanto possível à sociedade.
Este movimento tem início, de acordo com Pereira (1980, p.1), nos países escandinavos, mais precisamente na Dinamarca, em 1959, quando foram questionadas as práticas sociais e escolares de segregação, assim como as atividades sociais em relação ás pessoas com deficiência intelectual. Houve então a promulgação do novo Ato Legal que colocava como objetivo: “É necessário criar condições de vida para a pessoa retardada mental semelhante, tanto quanto possível, as condições normais da sociedade em que vive”.
À luz deste princípio, novos conhecimentos foram surgindo e o conceito de excepcional, estático e permanente, deu lugar a uma visão mais