Educação entre os povos primitivas
Resumo: A gestão escolar participativa vem se formatando a partir da consideração de que um ambiente institucional escolar é formado, na realidade, por vários atores, todos em determinada sintonia para o alcance dos objetivos educacionais. Um dos elementos que traduz de forma mais enfática essa gestão participativa é o projeto político-pedagógico, uma vez que se tem como evidenciado que sua construção e consolidação só se dá efetivamente com a participação democrática de todos os indivíduos que se fazem presentes no contexto escolar. Nesse sentido, o artigo ora construído envolve uma discussão acerca de como esse argumento passa a fazer sentido, principalmente quando se denota que a construção de um projeto político-pedagógico representa o exercício da democratização escolar no mais puro sentido.
Introdução
Em qualquer instância da contemporaneidade, as instituições se envolvem com questões de cunho sócio-político. Nas escolas não é diferente. A partir da verificação de que esta instituição trabalha no sentido de formar cidadãos conscientes, capazes de compreender e criticar a realidade atual, agindo no sentido da superação das desigualdades e do respeito ao ser humano, entende-se que seus agentes devem se empenhar na elaboração de uma proposta onde a escola assuma o seu papel de transformadora e inserida na condição de fomentadora do desenvolvimento social.
Vem daí a concepção de que as escolas devem construir o seu próprio arcabouço, na forma de projetos político-pedagógicos. Por projetos dessa natureza, subentende-se a busca por um rumo, um espaço e uma direção, compromissados coletivamente e atendendo aos reais interesses coletivos das comunidades e clientelas em que se inserem.
Um projeto político-pedagógico, portanto, representa a construção de uma nova realidade, e se manifesta na interação entre os objetivos e prioridades estabelecidos