Educação em saúde
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que incluem as doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias, diabetes mellitus, entre outras, utilizam 45% das despesas mundiais de saúde e a previsão é que os custos chegarão a 70% no ano 2020 (RAMOS et al, 2006).
O cenário mundial apresenta-se com porcentagem menor de nascimentos, as pessoas envelhecendo e as taxas de expectativa de vida aumentando, associadas a estes, os padrões de consumo alimentar não saudável e de comportamento inadequado levam ao desenvolvimento das doenças crônicas (TRENTINI et al, 2008).
Estas estão representando 60% das mortes mundiais, sendo predominante em países subdesenvolvidos, atingindo as pessoas de todas as idades e classe social, matando muito mais que doenças como: Aids, deficiência nutricional, condições maternas e perinatais e outras (MARANHÃO, 2006).
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) se caracterizam por ter uma etiologia incerta, múltiplos fatores de risco, longos períodos de latência, curso prolongado, origem não infecciosa e por estarem associadas a deficiências e incapacidades funcionais (YOKOTA et al, 2007).
As mortes prematuras podem ser evitadas com intervenções comportamentais e farmacêuticas, o que acontece é que estas estão sendo mais utilizadas em detrimento das comportamentais, pois estão recebendo pouca atenção no mundo (MARANHÃO, 2006).
Sabe-se da necessidade de ações que estimulem as mudanças comportamentais, assim a Educação em Saúde tem seu papel de importância, utilizando como uma das estratégias as orientações de enfermagem, uma vez que as DCNT são previníveis e redutíveis.
A importância das ações educativas junto a estes clientes e também a participação da família e comunidade são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (FAEDA; LEON, 2006).
A enfermagem tem como objetivo estabelecer a comunicação no sentido de ajudar o cliente a se sentir bem em seu meio ambiente