Piaget
CURSO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Docente: Cristiane Baquim
Discentes: Daiane do carmo-74854 Daiane P. Marcos-74865
Texto: O fio e a trama as crianças na malha do poder
Respostas:
1)O poder era visto por Folcaut como uma relação que se distribue sob a forma de um quadriculado, ao qual nenhum de nós está imune, fatalmente capturados pelas suas redes. É um poder que acontece no cotidiano, entre pais e filhos, professores e alunos..., enfim ele é exercido entre as inter-relações.Já o poder soberano é o poder dos reis, imperadores que tinha o poder sobre a vida das pessoas, que se exercia até pela ameaça de morte.
2) De acordo com a organização social de modernização das concepções sobre homens e mulheres como sujeitos de conhecimento que se inserem os novos raciocínios sobre a educação da criança pequena: sua desejabilidade, seus limites, suas potencialidades. Nesta perspectiva, é fácil entender por que os últimos séculos foram pródigos na produção de saberes sobre a infância. Os corpos e as mentes infantis tornam-se objeto da ciência. As crianças têm seu desenvolvimento monitorado, suas ações, no plano concreto e no plano simbólico, esquadrinhadas para delas se deduzir as operações mentais que lhes estariam servindo de suporte.
3) A produção de saberes sobre a infância está conectada à regulação das condutas dos sujeitos infantis e à instituição de práticas educacionais voltadas para eles. A infância passa a ser um domínio que se quer conhecer, pois as relações de poder a tornaram um objeto “conhecível”, sobre o qual se tem vontade de saber. O corpo da criança constituiu, a partir do século XVIII, um foco de poder-saber e só passa a ser útil quando se torna ao mesmo tempo produtivo e submisso.
4) A autora considera a infantilidade como um dos dispositivos concretos da história genealógica do sujeito ocidental. É sobre esta matriz analítica, de como operam os dispositivos que produzem a infância. Ela pretende mostrar,