educação dos deficientes auditivos
A partir da década de 90, a inclusão escolar de alunos com necessidade especiais tem sido alvo de intensos debates, instigando professores, pais, pesquisadores e alunos a se questionarem sobre a forma com que essa inclusão ocorre. São inúmeros os projetos que buscam uma escola para todos, onde todo aluno terá suas necessidades individuais atendidas e o ensino adaptado as suas capacidades, objetivando um ensino qualificado que atenda a diversidade humana(OLIVEIRA & POKER, 2002).
A partir da Constituição de 1988, a educação passa a ser defendida como um direito primordial e aliada ao Estatuto da Criança se transformam em um instrumento a mais na garantia por uma educação igualitária estipulando que os portadores de necessidades especiais sejam tratados como sujeitos de direito, principalmente no que tange a educação, e segundo a Carta Magna, o atendimento educacional especializado a portadores de deficiência na rede regular de ensino é um dever do Estado.
Dentro desse contexto, são inúmeras as dificuldades de adaptação das escolas diante dos diferentes tipos de necessidades encontrados. Dentre elas está a deficiência auditiva. Segundo Damazio et al. (2007), a pessoa com surdez é capaz de adquirir e desenvolver os processos visuais e gestuais, também sendo capaz de ler e escrever em várias línguas. Para que isso ocorra os autores propõe que se utilize a abordagem bilíngue, possibilitando que o aluno utilize tanto a linguagem de sinais quanto a linguagem da comunidade ouvinte. Assim o deficiente auditivo não fica marginalizado a um mundo surdo, onde não existe expressão de vontades e se tem apenas uma cultura surda, pois o mesmo terá capacidade e habilidade de se integrar ao meio em que vive e aproveitar ao máximo dos recursos oferecidos a todos os cidadãos.
Para que tais mudanças ocorram é necessário a participação de toda a comunidade escolar, a fim de se garantir que além da educação, as diferenças serão respeitadas. Segundo Mazzota (1996), os