Educação: do liberalismo ao neoliberalismo
Claudio A. Peres
André P. Castanha
No texto os autores abordam a questão do ensino público e privado no Município de Cascavel-PR. Para a discussão fez-se um contexto histórico sobre a sociedade capitalista “liberal e neoliberal” e as sua influencias no Brasil a partir da década de 1990.
- política liberal: participação mínima do Estado nas atividades econômicas do País. Idealizador Adam Smith, considera a concorrência e a harmonia entre público e privado, o estado não deve intervir na regulação da economia. Nessa política o trabalhador buscava a educação para aprender uma profissão (liberdade).
John Maynard Keynes postulou uma teoria na qual rompia totalmente com os princípios liberalistas. Keynes pregava a intervenção do Estado na economia e em todos os aspectos que fossem necessários, o liberalismo após a Segunda Guerra Mundial se encontrava abalados economicamente. Esse tipo de organização política e econômica ficou denominado como Welfare State (Estado de bem-estar social).
O neoliberalismo veio propor uma mudança ao papel do Estado, sustentando que o mercado deveria substituir a política do Keynesianismo, ou seja, o Estado mínimo deveria suceder o Estado de Bem Estar. Para os neoliberais essa forma de governar da o poder de decisão econômica e social. Por exemplo, privatização dos setores públicos com o discurso nos meios de comunicação, enfatizando a ineficiência e a insuficiência dos setores públicos se comparados ao sucesso da iniciativa privada. A privatização estende-se também a empresas estatais que prestam serviços básicos, tais como saúde, previdência social, transportes e etc.
Esta proposta devolve ao indivíduo, segundo os neoliberais, o poder de decisão econômica e social, garantiria a eficácia das instituições públicas desgastadas pelo Estado de Bem Estar. O privado inclui na lógica neoliberal a administração do ensino, traçando com alternativa o recebimento de subsídios governamentais para