Educação de surdos
Tenho em mãos “Édipo Rei”, de Sófocles. Confesso ter ouvido falar sobre Édipo nos bancos da faculdade. Mas não estudei sobre o livro do autor grego Sófocles e, sim, sobre o “complexo de Édipo”, taxado pelo psicanalista Freud para designar casos de amor entre filhos e mães. Portanto, fiquei instigado a fazer a resenha crítica da obra.
Um dos maiores filósofos da antiguidade, Sófocles (495 a.C. – 406 a.C.) produziu mais de 120 peças, das quais restaram conservadas apenas sete, dentre elas “Édipo Rei”. O livro trata da tormenta vivida por Édipo ao saber pela profecia de Delfos que irá matar o pai e desposar a mãe.
Édipo nasceu em Tebas. Era filho do Rei Laio e Jocasta. Certa ocasião, o oráculo profetizou que Laio seria morto pelo próprio filho. Assim, Édipo foi entregue a um pastor do Monte Citéron, com os tornozelos perfurados para que não pudesse se locomover, ou seja, estava entregue à morte.
No entanto, esse pastor ficou comovido e entregou a criança a outro homem, que por sua vez, levou o menino para o Rei de Corinto - Pólibo, que não tinha filhos.
Édipo crescia ao mesmo tempo em que aumentavam os comentários de que ele não era filho legítimo de Pólibo, mesmo tendo o Rei lhe assegurado tal informação. Para sanar suas dúvidas, Édipo vai a Delfos consultar o oráculo.
O oráculo não lhe revela os pais verdadeiros, mas lhe conta que é destinado a matar o pai e casar com a própria mãe. Horrorizado, Édipo deixa Delfos disposto a nunca mais retornar a Corinto, onde viviam Pólibo e sua esposa, então seus pais.
Sem saber, o trágico caminho de Édipo estava traçado. Nas redondezas de Delfos, ele se depara com a carruagem do Rei Laio. Esse encontro acaba mal, pois em meio a uma confusão, Édipo mata Laio, seu pai verdadeiro.
Édipo acaba chegando a Tebas, cidade de Laio, a qual estava sendo aterrorizada pela Esfinge, um monstro metade leão, metade mulher,