educação brasileira

A Educação Brasileira no período de 1930 a 1960: A Era Vargas
Foram varias iniciativas tomadas por Getúlio Vargas na área da educação no período do governo provisório.
Os principais acontecimentos no setor educacional foram: Criação do Ministério da Educação e Saúde Pública; Reforma do Ensino Secundário e do Ensino Superior; Manifesto dos Pioneiros pela Educação Nova; Constituição Federal de 1934 e Projetos de reforma educacional oriundos da sociedade civil.
Francisco Campos, ministro da educação deu um rumo novo ao Ensino Secundário e ao Ensino Superior, onde o ensino secundário era dividido em dois momentos; um com duração de cinco anos, denominado ensino ginasial, em seguida o curso de especialização com duração de dois anos, que era subdividido em três seguimentos.
A preocupação em reorganizar o ensino é restrita ao ensino superior e o secundário.
A reforma mudou o que existia em relação ao ensino secundário; foi definido o currículo seriado, a frequência era obrigatória, dois momentos, um com duração de cinco anos chamado de Fundamental e o Complementar com duração de dois anos. Para ingressar no ensino superior era preciso ser habilitado nesses dois momentos.
Os anos de 1930 são marcados por uma disputa de ideologias política, econômica e também educacional.
Essa situação da Europa não poderia deixar de influenciar também em nosso país, no campo político e no meio educacional. No campo político a principal influência é dos comunistas; com a ANL (Aliança Nacional Libertadora) e o apoio da igreja católica com a AIB (Ação Integralista Brasileira).
Essa divisão repercutiu na educação trazendo a Escola Nova, movimento dos liberais, socialistas e comunistas, e de outro lado um projeto conservador de renovação educacional com os católicos e conservadores.
As divergências estão divididas em quatro pontos: obrigatoriedade para todos do ensino elementar, gratuidade do mesmo, currículo escolar laico, adoção de um mesmo currículo escolar para meninos e meninas