Educação após Aushwitz
ADORNO, T. W. Educação após Auschwitz, 1974. Traduzido por Aldo Onesti. Este é um livro extremamente esclarecedor, sobre o que engloba assuntos relacionados à educação após Auschwitz (cidade Polonesa dominada pelos Nazistas em 1940, que com o agravamento da guerra foi estabelecida como campo de concentração onde mantinha Poloneses e Judeus como prisioneiros) salienta as consequências deste ato brutal para a sociedade de hoje, fato que muitas vezes é tão desmerecido de atenção e passa despercebido. Digno é de atenção à forma como o autor diz que “milhões de homens inocentes foram sistematicamente assassinados, e que este fato não deve ser tratado como fenômeno superficial, como aberração do curso da história, que não interessa em vista da grande tendência do futuro, do esclarecimento de uma humanidade supostamente evoluída”. Onde seres humanos deram vazão ao seu ódio e a sua fúria agressiva, que marcou para sempre a história do genocídio ocorrido. Adorno cita diversas vezes no texto “que Auschwitz não se repita” com o objetivo de repassar ao leitor sua vontade de que esta barbárie não caia no esquecimento, que os motivos que levaram ao horror se tornem conscientes e principalmente que jamais se repita as mesmas atrocidades. O autor em uma de suas argumentações diz que “a medida mais importante contra o perigo de uma repetição, é contrapor-se a qualquer supremacia coletiva cega e aumentar a resistência contra ela, focalizando o problema da coletivização”. As pessoas estão muito preocupadas com o individualismo. Adorno retrata ainda em sua obra características de personalidade Nazista, um sistema altamente xenofóbico e preconceituoso ocorrido principalmente no século XIX e o poder que a educação utilizada de forma adequada, tem de esclarecer e conscientizar sobre “que Auschwitz não se repita”. Theodor Wiesengrund Adorno (1901-1969), filósofo, sociólogo, escritor. Nasceu na Alemanha cidade de Frankfurt,