Educação Ambiental nas Escolas Públicas

Considerando a Educação como atividade altamente política de formação das subjetividades que formam o todo social e visando um projeto de uma sociedade mais consciente ecológicamente, analisamos a questão do ensino da Educação Ambiental pública como de extrema importância para transformação de sociedade.

Segundo pesquisa feita pelo Ibope em 1997, 95% brasileiros consideram que a Educação Ambiental deve ser obrigatória nas escolas. Diferente do parecer governamental que entende seres humanos e a própria cidade como sendo o meio ambiente, a maior parte dos brasileiros consideram como “Meio Ambiente” elementos naturais como a água, o ar, as matas e os animais.

Seguindo parâmetros internacionais e expectativas da população brasileira, a Educação Ambiental foi inserida no contexto escolar com conteúdo abordado transversalmente por todas as disciplinas escolares, visto ser um tema que dificilmente poderia ser abordado de maneira segmentada.

Há uma questão importante nesse ponto: Colocar a educação Ambiental como uma matéria interdisciplinar poderia fazer com que todas as disciplinas abordassem esse assunto, porém, ao mesmo tempo, pode fazer com que não seja abordada por nenhuma.

Nossa visão é que a Educação Ambiental não é uma disciplina que devesse ser abordada intelectualmente, seja com uma matéria específica ou somente com a transversalidade. Com o objetivo preciso da criação do “sujeito ecológico” outro tipo de abordagem deveria ser realizada: Uma abordagem centrada em influenciar emocionalmente os alunos através de vivências e experiências de relação direta com a Natureza desenvolvendo, assim, uma sensibilidade ecológica de maior impacto na formação de uma sociedade mais consciente ecológicamente. Para tanto, seria necessário que, assim como toda escola possui uma quadra de esportes, também tivesse possuísse uma Espaço para Horta e Viveiros de modo a proporcionar tão importante sensibilidade desenvolvendo o respeito e o cuidado para com outros tipos