Educação Africa
Segundo o estudo South African Child Gauge (SACG - Índice da Infância Sul-Africana, em tradução livre), feito pela Universidade da Cidade do Cabo em parceria com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) no ano passado, o alto investimento garantiu o aumento no acesso ao ensino fundamental. Na África do Sul, quase todas as crianças em idade escolar estão matriculadas até a 9ª série e, nos últimos 30 anos,a média de tempo que cada estudante permaneceu na escola aumentou em 50%. Esse dado acompanha um investimento equivalente a uma média de 5,6% do PIB do país ao ano nos últimos 23 anos. Entre as crianças em idade escolar, 97% (10,9 milhões) frequentaram algum tipo de instituição de ensino em 2010, contra 95% (10,6 milhões) em 2002.
O maior acesso ao ensino sul-africano teve suas origens em 1996, quando o governo decretou o Ato das Escolas Sul-Africanas (SASA, sigla em inglês). Dois anos depois do fim do apartheid (1994), regime de segregação racial que vigorou por mais de 40 anos e teve efeitos na educação como um todo, o governo buscou estabelecer padrões mínimos que deveriam ser cumpridos por todas as nove províncias do país. Isso implicou padronizar o currículo, a formação dos professores, o financiamento das escolas e a gestão das universidades.
Sob essa lei, o ensino se tornou compulsório para a população entre os 7 anos (1ª série) e 15 anos (9ª série). Mas, para que possam entrar na