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Ficha de leitura A integração do negro na sociedade de Classes:
Fichamento: FERNANDES, Florestan, A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo, Ed. Ática, 1978.

O fim do regimento e senhorial só trouxe mais miséria aqueles que nada tinham, sua liberdade pouco valia, deixados aos resquícios de uma miséria eminente, ironicamente já não se tinha o que perder, pois, tudo já lhes fora tirado.
A lei áurea de 13 de maio de 1888 e ate mesmo antes em 1823 se preocupou com o destino dos escravos, visando ajuda-los na transição rumo à liberdade. A crise na lavoura devido à abolição da escravatura fez com que muitos produtores eminentemente viessem a pagar e contratar os escravos para que pudessem manter as lavouras, estes foram fundamentais para o desenvolvimento da sociedade ate o estado atual.
A abolição gerou uma crise tão forte que afetou a economia de tal maneira que o negro só tinha duas opções, ou trabalhava nas mesmas situações de escravidão para não deixar a economia do país se desfazer e se manter vivo ou se unia a camada despreocupada que deixava a economia afundar rapidamente sem se preocupar com o futuro e como iria sobreviver. Isso tudo afetou de forma generalizada, pouco importava quem tinha dinheiro e quem não tinha, o status também decaio.
É preciso salientar três fatores negativos desta, o primeiro o fator é que mesmo com a abolição existiam negros que ainda eram escravizados e de certa forma as evoluções de cada região vieram a variar devido ao mesmo. Em segundo que os negros não tiveram oportunidades trabalhistas depois da abolição, assim muitos se viram vendendo peixes, ou fazendo artesanato para conseguir certa ascensão social, além do mais os brancos vieram a monopolizá-los, usando-os de trampolim para aumentarem ou terem bem constituídas suas fortunas. E em terceiro eles se sentiram oprimidos e ridicularizados, muitas vezes não assumindo papeis corriqueiros por falta de coragem e se sentiam tão mal que negavam a própria evolução eminente