Educaçao infantil
Ao entrar numa classe de Ginástica Educativa, a criança já possui algumas aquisições básicas, tais como andar, transportar obstáculos, manipular objectos de forma mais ou menos precisa.
Tendo em conta o desenvolvimento motor da criança, a Ginástica Educativa deve proporcionar ocasiões de exercício da motricidade grossa e também da motricidade fina, de modo a permitir que todas e cada uma aprendam a utilizar e a dominar melhor o seu próprio corpo.
A diversificação de formas de utilizar e sentir o corpo (trepar, correr e outras formas de locomoção, bem como deslizar, baloiçar, rodopiar, saltar a pés juntos ou a um pé ...) podem dar lugar a situações de aprendizagem em que há um controlo voluntário desse movimento (iniciar, parar, seguir vários ritmos e várias direcções), a capacidade de estar quieto e de se relaxar fazem também parte deste trabalho.
A exploração de diferentes formas de movimento permite ainda tomar consciência dos diferentes segmentos do corpo, das suas possibilidades e limitações, facilitando a progressiva interiorização do esquema corporal e também a tomada de consciência do corpo em relação ao exterior (esquerda, direita, em cima, em baixo ...). É situando o seu próprio corpo que a criança aprende as relações no espaço.
O ritmo, os sons exteriores e produzidos pelo seu próprio corpo ajudam a solidificar todo o processo de desenvolvimento na criança.
Os jogos de movimento com regras progressivamente mais complexas são ocasiões de controlo motor e de socialização, de compreensão e aceitação das regras e de alargamento da linguagem.
Todas estas situações permitem que a criança aprenda a utilizar melhor o seu corpo e vá progressivamente interiorizando a sua imagem. Permitem igualmente que vá tomando