educar pra quê?
O texto caracteriza três possíveis concepções de educação denominadas “autoritária”, “liberal” e “libertadora”. Cada um destes modelos de educação contém sujeito, objetivos, metodologias e conteúdos próprios.
Ter clareza no significado político e pedagógico dos diferentes tipos de práticas na escola( assim como nos outros contextos educativos como família, as igrejas, associações, etc.) contribuem para orientar criticamente o trabalho educativo.
Educação Autoritária
É aquela onde as decisões fundamentais são tomadas ou controladas por aqueles que tem autoridade. Ela é jamais questionada, e é considerada fonte de verdade e bondade. Tudo o que o chefe, o professor, o pastor,... mandam é acatado como certo e bom para todos. Restando apenas obedecer e cumprir as ordens. Este tipo de educação visa formar gente que só saiba repetir as ideias do chefe e cumprir suas ordens, caracterizando alienação, ou seja, o processo pelo qual alguém é condicionado a viver( pensar, falar, querer, agir) conforme os parâmetros e interesses ditados por um outro. É adaptar as pessoas a um tipo de sociedade em que predomina a relação de opressão.
Usam de estratégias que castigam os que recusam e premiam os que aceitam passivamente. Vemos que, a chamada, as provas, as notas ainda estão em pleno vigor e são poderosos meios de controle do pensamento e da atividade dos alunos nas mãos do professor, embora não sejam utilizados de forma ostensiva. É possível ser utilizados tantos outros meios de manipular o grupo, como exemplo a participação de apenas decisões irrelevantes, evitando efetivamente a participação em decisões fundamentais.
No conteúdo vemos que o aluno tem que aprender as teorias dos grandes sábios e cientistas. A eficiência em repetir teorias aparece como critério fundamental de avaliação no processo educativo. Deste modo a avaliação atua como o mecanismo que realimenta um processo não