educacao financeira na odontologia
Você tem o controle financeiro do seu consultório?
Ao ouvirmos o termo financeiro, logo nos lembramos dos nossos honorários e junto vem uma angústia:
“Será que estou cobrando de forma adequada os serviços que realizo? Como eu cheguei ao preço final da restauração classe III de resina composta?”.
Calma... são muitos os questionamentos. Claro que se iremos falar de controle financeiro, chegaremos na formação de preço, mas antes de tudo temos que nos perguntar: O que é controle?
Segundo Koontz O’Donell, controle é a função administrativa que consiste em medir e corrigir o desempenho de subordinados para assegurar que os objetivos da empresa e os planos delineados para alcançálos sejam realizados.
Na prática precisamos estabelecer os padrões (regras) do nosso consultório e as formas de mensurar aquilo que estabelecemos, para, assim, podermos corrigir e crescer de forma consistente.
Veja um exemplo simples de controle: defino que o horário de trabalho da secretária é das 8:00 às 18:00 horas e que o almoço é das 11:30 às 12:30 horas. Coloco um equipamento de ponto ou crio um livro de registro e ao final do mês faço as análises para verificar se está ou não funcionando a regra estabelecida.
E assim deve ser feito para toda a rotina do consultório, devemos criar formas claras, explicitas e mensuráveis de controle. Por quê?
Porque é com um bom controle que teremos a informação correta e só assim poderemos tomar a decisão certa.
Mas e como fazer o controle financeiro do consultório?
Algumas medidas devem ser postas em prática, conheça algumas delas:
Contas bancárias específicas. A sua conta pessoal não deve ser a mesma conta do consultório. Afinal não devemos pagar o supermercado com o cheque do paciente, certo?
Controle do movimento financeiro diário
Conciliações bancárias periódicas
Depósito imediato de cheque a vista
Relacionar cheques pré-datados
Cheques recebidos e emitidos sempre cruzado e nominal
Ter um local seguro (cofre preferencialmente)