Educa o e tradi o
O autor introduz o capitulo falando sobre a estrutura da educação na “Sociedade Tupinambá”, assim como sua apresentação estrutura e dinâmica colonizada pelo predomínio psico-sociais e sociocultural o que asseguram a continuidade da herança social mantendo o equilíbrio dinâmico do sistema societário. Nesta sociedade os indivíduos baseavam-se em suas próprias experiências, mas comprovando-as com exemplos e experiência de seus antepassados.
O que prevalece é o coletivo, resultado de uma profunda disciplina supra-individual porem isso não significa a não existência de marcas presentes e de personalidades.
Neste estudo o sociólogo entende que as marcas individuais são resultados das experiências dos indivíduos que em situações inesperadas se dão em dois níveis. A) O contato com estranhos B) Questões cataclísmicas. Mesmo diante dessas situações o individuo levava em conta as experiências dos seus ancestrais ou antepassados evitando assim arriscar as tradições.
Apesar do modo de vida e da cultura presente na “Sociedade Tupinambá” demonstrar que havia uma limitação da inteligência humana, em nenhuma situação histórico-cultural o homem é um mero armazenador, mas as faculdades intelectuais estavam dentro do horizonte cultural que compartilhava. Para manterem suas convicções e tradições era necessário o exercício da criatividade, mas o que conduz os homens a emprenhar-se denodadamente na manutenção do “status-quo”.
Ao tentarem responder essa questão houve um exagero ao buscar orientação nas ciências psicológicas, etimológicas, sociológicas. As energias intelectuais criadoras do homem sempre estão presentes mais dependem do horizonte cultural dos agentes humanos, porem as insuficiências da ordem social sagrada e fechada aparecem quando elas se revelam incapazes de ajustar o homem a situações provocadas por circunstancias e fatores exteriores a herança sócio-cultural.
O foco da educação é produto das tendências de perpetuação da ordem social, estabelecida