Taxa Selic
A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa básica de juros da economia brasileira. Foi criada em 1979 pelo Banco Central e pela a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) para tornar de forma clara e segura a negociação de títulos públicos.
A Selic é definida pelo COPOM (Comitê de Política Monetária), um colegiado formado pelo presidente e diretores do Banco Central do Brasil. As reuniões são realizadas a cada 45 dias, iniciando em uma terça e finalizando na quarta-feira.
A taxa Selic serve para definir o piso dos juros no Brasil, pois é através da Selic que os bancos decidem a remuneração de algumas aplicações financeiras feitas pelos clientes. Esta taxa é usada como referência de juros para empréstimos e financiamentos. Vale ressaltar que a taxa Selic não é a utilizada para empréstimos e financiamentos na ponta final (pessoas físicas e empresas). Os bancos pegam dinheiro emprestado pela Taxa Selic, no entanto ao emprestar para seus clientes a taxa de juros bancários é muito maior. Isto ocorre, pois os bancos embutem seu lucro, custos operacionais e riscos de não obter de volta o valor empregado.
Selic atual
A taxa Selic está atualmente em 11% ao ano. É a terceira vez consecutiva que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) mantém a taxa básica de juros neste patamar. Na tabela abaixo o histórico da taxa Selic fixadas pelo COPOM.
Fonte: Banco Central do Brasil
Selic e a Inflação
O Banco Central utiliza a taxa Selic como um instrumento para controlar a inflação. Quando está alta, ela favorece a queda da inflação, pois diminui o consumo, já que os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito ficam mais caros. Mas, quando a taxa Selic está baixa, ela favorece o consumo, pois tomar dinheiro emprestado ou fazer financiamentos fica mais acessível, já que os juros cobrados nestas operações ficam menores.
Selic e o Câmbio
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