Taxa Selic
A sigla Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Trata-se de um sistema computadorizado, cujo responsável é o Banco Central, ao qual apenas instituições financeiras têm acesso
O sistema Selic foi criado no final 1979, com a função de organizar a troca física de papéis da dívida e viabilizar uma alternativa à liquidação financeira por meio de cheques do Banco do Brasil.
Dos idos de 1979 aos dias de hoje, muita coisa mudou. A começar pelo fato de que as operações financeiras não mais são registradas em meio físico (isso mesmo, tudo era feito à mão!). Atualmente o registro é eletrônico.
A criação da taxa Selic é um pouco mais recente, a primeira meta foi divulgada em 5 de março de 1999. Antes dela, para fins de política monetária, o Copom fixava a TBC (Taxa Básica do Banco Central). A taxa Selic é, portanto, uma referência para a economia brasileira.
A dinâmica da economia é mesmo contraditória. Suas variáveis estão todas emaranhadas, são interdependentes. Qualquer movimento brusco pode resultar em um caos econômico.
A diminuição da taxa básica de juros, como foi demonstrado, tem o poder de aquecer a economia. E uma economia aquecida significa mais emprego, mais salários e, portanto, aumento do consumo produtos e serviços.
E, de acordo com a lei da oferta e procura, quanto maior for a demanda, maiores os preços de produtos e serviços. Em português claro? Inflação.
É por isso que a meta da Selic periodicamente desce-e-sobe (veja o movimento no gráfico). O porquê disto? Se baixa demais, gera inflação: o governo é obrigado a elevá-la novamente. Se permanecer muito alta, o País entra em recessão, a sociedade pressiona e o governo reduz novamente a taxa. E assim caminha a economia..... brasileira.