Pratica do servico social Considerando isso, reflexões nos acompanham em nossa trajetória intelectual acerca da raiz dessas práticase das possibilidades de superação dessa visão embaraçada que pode gerarum exercício profissional enviesado, fundamenta do ou por certa frustração profissionalou por certo messianismo exacerbado. Desse modo,para esta produção, tomamos por objeto de estudo o exercício profissional, elencando como chave de análise o cotidiano, através de suas determinações concretas.O cotidiano é o espaço de produção e reprodução da vida social, ou seja, é o espaço onde os homens se relacionam entre si e com a natureza, onde vivem e sobrevivem, ondecriam, pensam, agem, produzem e reproduzem. Todo e qualquer homem vive sua vida no espaço da vida cotidiana e, portanto, ela é insuprimível(NETTO, 1987;HELLER, 2008).Ocotidiano está saturado dos processos alienantes do sistema capitalista, assim sendo, viver a vida cotidiana é viver sob o jugo da alienação. Esta por sua vez refere se a um processo de estranhamento do homem consigo mesmo, com outros homens, com a sua atividade criadora e com os produtos do seu trabalho (NETTO, 1981). A alienação ocorre no interior das relações de produção e reprodução social, ou seja, sua concretude se dá no espaço da vida cotidiana,vivenciado pelo homem enquanto um ser social Nosso objetivo neste trabalho é identificar como se expressamos determinantes concretos do cotidiano no exercício profissional do assistente social, na tentativa de descortinar uma angulação já colocada pelo significado social da profissão, qual seja: ocaráter objetivamente condicionado desta profissão. Com isso, pensamos ser possível instrumentalizar os profissionais a uma análise crítica da profissão, a qual se encontra localizada no seio da sociedade capitalista,