Edgar Morin
Nome: Dênis Braga Tavares.
Curso: Ciência da Computação.
Turma: 152.
Resumo do texto de Edgar Morin
No século XVIII a ciência moderna contituiu-se de maneira autônoma. A ciência protegia seu imperativo, “conhecer por conhecer”, independentemente das repercussões morais, políticas, religiosas. Inicialmente era marginalizada, mas depois se tornou parte fundamental no desenvolvimento da sociedade e nos séculos XX e XXI a ciência já havia se tornado gigantesca e onipresente. O grande desenvolvimento da ciência pôs-se a serviço da economia para criar e desenvolver indústrias, os transportes e a comunicação. As pesquisas científicas de ponta, como a química e genética, também entram no mundo dos lucros. Assim como os benefícios que a ciência trouxe para a sociedade, também surgiram problemas, causados pelo interesse do lucro, instrumentos formidáveis de destruição e manipulação foram criados e logo o interesse por esse tipo de poder cresceu e os cientistas já não tinham mais controles sobre suas pesquisas, o controle estava nas mãos das empresas e grandes potências estatais. Não era mais possível interromper a ciência, ela estava diretamente vinculada com a sociedade/política. A ambiguidade da ciência gerava problemas, uma mancha cega, que estava ligada ao objetivismo científico, era a mancha da consciência de si. A ética deveria ser a base da ciência, seria a solução perfeita, se ela não se chocasse com problemas inesperados, os quais suscitam conflitos de imperativos. A introdução de uma regulação ética nas ciências exige uma nova consciência, uma reforma de pensamentos entre os cientistas e os cidadãos; necessita, por outro lado, de um controle ético pela instância política, o que pressupõe um controle ético da instância política.