Edgar Morin
O filósofo, sociólogo, antropólogo e historiador francês, porém de família judaica, nasceu na década de vinte, em Paris e é considerado um dos principais pensadores vivos e um dos principais teóricos sobre a complexidade.
Pensamento Complexo
De acordo com a “Teoria da Complexidade”, atualmente somos educados por um sistema de pensamentos que fragmenta as áreas de pensamento, onde estudamos separadamente diversos aspectos e ciências fechadas, de maneira “simples”, criando assim especialistas absolutamente competentes em suas áreas, mas incompetentes de um ponto de vista global. Morin defende o uma oposição ao paradigma da fragmentação do conhecimento, nos dizendo que é importante a adoção de um pensamento contextualizando, abrangente e completo; transdisciplinar.
A teoria trata de sermos capazes de pensar como um todo e não retalharmos o real em partes, Morin diz que precisamos aprender o real em sua “unitas multiplex”, ou seja, em sua unidade e multiplicidade. A partir disso o filósofo formula o conceito da dialógica (e não dialética). A dialogia, basicamente, consiste no entrelaçamento contextual de coisas que aparentemente estão separadas, como por exemplo: O imaginário e o real, razão e emoção, etc. Morin também formulou o conceito da recursividade, ou seja, enquanto o antigo paradigma nos diz que a causa A gera o efeito B, a recursividade nos fala que a causa produz o efeito que produz a causa. O Doutor em Antropologia Edgar de Assis Carvalho nos dá o seguinte exemplo: “Nós somos produzidos por uma união biológica de um homem e de uma mulher, portanto somos produto dessa união, e ao mesmo tempo seremos produtores de outras uniões. Então nós somos, recursivamente, causa e efeito”.
Este pensamento também nos define como “Homo Complexus”, ao mesmo tempo em que estamos inscritos em uma extensa linhagem biológica que nos trouxe até o presente momento e nos fez o que somos agora, somos também produtores de cultura; Somos 100%