Edgar morin
Seminários II
Aluna: Rannielle Castelo Alves
(01) Como Edgar Morin define a “cultura de massa” e qual o significado da ideia de “industrialização do espírito”?
Edgar Morin define a cultura de massa como uma cultura: ela constitui um corpo de símbolos, mitos e imagens concernentes à vida prática e à vida imaginária, um sistema de projeções e de identificações específicas que penetram o indivíduo em sua intimidade, estruturam os instintos e orientam as emoções. Ela se acrescenta à cultura nacional, à cultura humanista, à cultura religiosa, e entra em concorrência com estas culturas. Esta penetração se efetua segundo trocas mentais de projeções e de identificação polarizadas nos símbolos, mitos e imagens da cultura como nas personalidades míticas ou reais que encarnam os valores (os ancestrais, os heróis, os deuses). Uma cultura fornece pontos de apoio imaginários à vida prática, pontos de apoio práticos à vida imaginária; ela alimenta o ser semi-real, semi-imaginário, que cada um secreta no interior de si, sua alma; o ser semi-real, semi-imaginário que cada um secreta no exterior de si no qual envolve sua personalidade. Morin começa afirmando que a segunda industrialização, ocorrida no século XX, é a industrialização do espírito, isso num momento de grande desenvolvimento técnico, que surgem os veículos de comunicação de grande escala e, naturalmente, as mensagens destinadas às massas. Mensagens que, não dirigidas a nenhum indivíduo em particular, respeitam a lógica matemática e capitalista de estar na média do gosto de um público vasto. Assim, como nunca havia acontecido antes na história, culturas diversas espalhadas pelo globo têm acesso a um mesmo e constante material simbólico. Em resumo, a industrialização do espírito, segundo Edgar Morin vem por meio do avanço tecnológico, que se voltou para a organização do interior do homem, soterrando-o sob camadas de mercadorias culturais.
(02) Por que o autor assinala que a indústria cultural deve superar