Edfisica
Interações sociais e proficiência motora em escolares do ensino fundamental
CDD. 20.ed. 370.373
373
Luciane Akemi MIYABAYASHI*
Giuliano Gomes de Assis PIMENTEL*
*Universidade Estadual de Maringá.
Resumo
Este estudo discute características de crianças que ingressam no ensino fundamental. Mais especificamente, o objetivo do estudo foi analisar a proficiência motora dessas crianças em relação com o nível socioeconômico e as interações sociais. O trabalho foi realizado com 30 crianças, as quais foram analisadas a partir do cruzamento de dados provenientes de teste de proficiência motora, questionário socioeconômico, observação direta e sociograma. Os resultados apontam que existe significância entre índices maiores de renda e sociabilidade com proficiência motora. Entretanto, o estudo também aponta para os desvios em relação à tendência encontrada, refletindo sobre a necessidade em se analisar os fatores macroscópicos do desenvolvimento sem recorrer a determinismos.
UNITERMOS: Relações sociais; Desenvolvimento infantil; Ensino fundamental.
Introdução
A criança quando ingressa na escolarização formal, por volta dos seis anos de idade está sujeita a um novo ciclo de aprendizagem, o que inclui o estabelecimento de relações sócio-afetivas com colegas de classe e interações de seu corpo com o tempo-espaço por meio de práticas corporais orientadas (KREBS, 2000).
Esse período é muito importante, pois a criança passa a frequentar novos espaços, com destaque para o ambiente escolar, onde começa a aumentar o investimento no convívio em pares ou grupal. Em termos motores, deverá ter seus movimentos mecanicamente eficientes coordenados e controlados, começando a combinar e aplicar as habilidades motoras já desenvolvidas em brincadeiras, jogos, e em situações da vida cotidiana, tornando-se assim mais específicas e complexas. Quanto ao aspecto moral encontra-se no estágio de Moralidade Autônoma, ou seja, ela