Edema
É o excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior das próprias células. Interessa-nos o edema cutâneo, sendo este uma infiltração de líquido no espaço intersticial dos tecidos que constituem a pele e a tela celular subcutânea.
Semiologia do Edema
Devemos investigar na anamnese os seguintes quesitos:
1. Localização – distinção entre edemas localizados ou generalizados. O localizado restringe-se a um segmento do corpo. Caso essa possibilidade seja excluída, o edema é considerado generalizado, mesmo que aparentemente se restrinja a uma parte do organismo (membros inferiores são mais atingidos, assim como face)
2. Intensidade – para determina-la, usa-se a polpa digital do polegar, fazendo-se uma compressão firme e sustentada de encontro a uma estrutura rígida subjacente à área do exame. Caso haja edema, ao retirar-se o dedo, haverá uma depressão no local comprimido.Dá-se a graduação em cruzes. Duas outras maneiras podem ser utilizadas: (1) pesando-se o paciente uma vez por dia (todo paciente com edema deve ser pesado diariamente), ou (2) medindo-se o perímetro da região edemaciada.
3. Consistência – classifica-se em edema mole ou duro. O primeiro é aquele facilmente depressível, significando apenas que a retenção hídrica é de duração não muito longa e o tecido celular subcutâneo está infiltrado de água. O segundo traduz a existência de proliferação fibroblástica.
4. Elasticidade – indicada, principalmente, observando-se a volta da pele à posição primitiva quando se termina a compressão. Pode ser elástico, quando a pele retorna imediatamente à situação normal; ou inelástico quando demora a voltar.
5. Temperatura da Pele Adjacente – usa-se o dorso dos dedos ou as costas das mãos comparando-se com a pele da região homóloga. Pode existir: temperatura normal, temperatura quente (edema inflamatório), e temperatura fria(comprometimento da irrigação sanguínea da área)
6. Sensibilidade –doloroso,