edema
CEREBRAL GRAVE
A
PROPÓSITO
D E 30
CASOS
OPERADOS
JOSÉ A . GONÇALVES DA SILVA *
CLÁUDIO E . GONÇALVES DA SILVA * *
MARICÉLIA B . RODRIGUES SOUSA * * *
Vários métodos têm sido empregados no tratamento clínico e cirúrgico do edema cerebral grave, provocado por fatores etiológicos diversos, dentre os quais se sobrepõem os de origem expansiva e traumática. Observa-se maior ocorrência de edema cerebral traumático em relação aos de outras etiologias, em virtude da evolução contínua da motorização e mecanização da vida moderna aumentar em escala crescente a ocorrência de traumatismos crânio-encefálicos » . Diversas operações neurocirúrgicas foram ou ainda são utilizadas no tratamento paliativo do edema cerebral grave, em associação com a terapia antiedematosa, pois seu emprego isolado comumente não é satisfatório na maioria dos casos agudos > > » > .
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O presente estudo se propõe a discutir a validade da craniotomia descompressiva como tratamento paliativo do edema cerebral grave.
TÉCNICA
CIRÚRGICA
F o r a m empregados três tipos diversos de craniotomia descompressiva, c u j a indicação dependia d a sintomatologia neurológica apresentada pelos pacientes.
Em vários pacientes com sinais unilaterais foi utilizada craniotomia unilateral a m p l a frontoparietotemporal com retirada do retalho ósseo, a b e r t u r a extensa d a d u r a - m a t e r e plástica da mesma com a j u n ç ã o gálea-periósteo, a fim de proteger o prolapso cerebral que surgia à medida que a d u r a - m a t e r era seccionada. interiormente, passou-se a e m p r e g a r d u r a - m a t e r liofilizada e ultimamente apenas d u r a - m a t e r de cadáver conservada em glicerina. E m outros casos com sinais de descerebracão bilateral, f o r a m feitas craniotomias tecnicamente idênticas em c a d a lado, permanecendo parte óssea nas regiões frontais medianas e cobrindo o seio longitudinal