edema
Introdução
O Edema Agudo de Pulmão (EAP) resulta do fluxo aumentado de líquidos, provenientes dos capilares pulmonares para o espaço intersticial e alvéolos, que se acumulam nestas regiões após ultrapassarem a capacidade de drenagem dos vasos linfáticos, a partir desse princípio ocorrem um comprometimento da troca gasosa alvéolo-capilar.
O EAP constitui-se uma urgência clínica e por consequência o paciente necessita de uma internação hospitalar. O paciente apresenta-se extremamente dispneico, cianótico e agitado, evoluindo com rápida deterioração para torpor, depressão respiratória e, eventualmente, apneia com parada cardíaca. É uma patologia de diagnóstico essencialmente clínico, tornando fundamental que a equipe de enfermagem esteja habilitada a reconhecer os sinais e sintomas, de modo a iniciar a assistência de enfermagem imediata.
Etiologia
As principais patologias que determinam o EAP são:
· Isquemia miocárdica aguda (com ou sem infarto prévio).
· Hipertensão arterial sistêmica.
· Doença valvar.
· Doença miocárdica primária.
· Cardiopatias congênitas.
· Arritmias cardíacas, principalmente as de frequência muito elevada.
Fisiopatologia
Os mecanismos mais frequentes envolvem:
O desequilíbrio nas forças que regem as trocas de fluido entre intravascular e interstício ou a ruptura da membrana alveolocapilar; independente do mecanismo iniciante, uma vez que ocorra a inundação do alvéolo, sempre está presente algum grau de ruptura da mesma.
A sequencia de acúmulo de líquido independe do mecanismo desencadeador, é sempre a mesma e pode ser dividida em três estágios:
1) aumento do fluxo de líquidos dos capilares para o interstício, sem que se detecte, ainda, aumento do volume intersticial pulmonar devido ao aumento paralelo, compensatório, da drenagem linfática;
2) o volume que é filtrado pelos capilares ultrapassa a capacidade de