Econômia política
DISCIPLINA ECONOMIA APLICADA AO DIREITO
CURSO DE DIREITO
Carla Freitas
Raquel Maria Cupertino
RESUMO “SERÁ PARA VALER?”
Salvador
2011
Carla Freitas
Raquel Maria Cupertino
RESUMO “SERÁ PARA VALER”
Trabalho apresentado à Disciplina de Economia Aplicada ao Direito do Curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO.
Prof. Eduardo Seixas.
Salvador
2011
A nova Presidente Dilma Rousseff, percebendo algo inevitável no reino dos gastos públicos, determinou em sua primeira reunião com todos os ministérios que a equipe apresentasse propostas para cortar despesas.
O uso mais eficiente do dinheiro público veio à tona em um momento que o Brasil está na eminência de iniciar novo ciclo de elevação da taxa de juros¹. O discurso dos membros do governo que sempre defenderam os gastos públicos, de que agora haverá esforço de redução, foi interpretado como tentativa de convencer o Comitê de Política Monetária².
Já é sabido entre todos os aumentos das despesas federias no período do governo Lula, no ano passado, mesmo com a atividade econômica aquecida, parte dos estímulos de gastos foi mantida para impressionar a campanha de Dilma e com outros fatores, como o aumento dos preços globais de commodities³ jogou mais lenha na fogueira da inflação.
Os gastos cresceram tanto que o superávit primário (Receitas superiores às despesas), a economia feita pela União para pagar os juros da dívida pública e que se manteve acima dos 3% do PIB (valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território econômico do país) nos seis primeiros anos da era Lula, caiu para 1,25% em 2010.
O governo promete o ajuste, no qual se especula um valor entre 30 bilhões e 40 bilhões de reais. Se o corte for concretizado, será o maior reajuste nas contas públicas desde 2003.
A questão é crônica, e esta na raiz de um processo de