Economia e política

Ciberativismo 2012: vai curtir ou vai agir?

O primeiro ciberdebate do semestre, organizado pela turma de Oficina em Jornalismo do professor Eduardo Freire, tratou sobre ciberativismo e movimentos que começaram na internet e tomaram espaço no mundo real e conseguiram trazer mudanças. Usando como exemplos movimentos como a Primavera Árabe e Occupy Wallstreet, que alcançaram atenção internacional.

O debate foi dividido em três momentos: o primeiro, para as participantes se apresentarem e apresentarem os movimentos de que fazem parte; o segundo, para o debate em si, com a participação da plateia; o terceiro e último momento foi para as participantes fazerem suas considerações finais. As convidadas foram Alessandra Oliveira (professora da Unifor) , Patrícia Silveira (representante da União Protetora dos Animais Carentes – Upac) e Júlia Lopes, (idealizadora do grupo Fortaleza Tranquila).

Alessandra, que ministra a disciplina de Sociedade de Informação e Tecnologias, citou os pensamentos de Maffesoli, André Lemos e Pierre Levy sobre as mudanças que novas tecnologias estão trazendo para a participação em movimentos online. Patrícia Vieira, uma das diretoras da Upac de Fortaleza, trouxe para a mesa suas experiências com as redes sociais e a diferença que a interatividade na internet aumentou a participação em eventos da ONG. Júlia Lopes começou o Fortaleza Tranquila com o intuito de tornar a cidade menos “zoadenta”. Durante o debate, ressaltou a importância da internet para os movimentos que a “grande mídia” não relata.

Para os que só puderam “curtir” o evento, e não estavam presentes para “agir”, a transmissão ao vivo estava sendo feita pelo site ustream.tv. A cobertura ao vivo está disponível nos perfis do Ciberdebate no Facebook, Twitter e Instagram e o vídeo no perfil do ustream.

O próximo ciberdebate acontecerá no mês de outubro e terá Jornalismo em banco de dados como tema. Não