economia verde
A degradação ambiental, que inclui a poluição da água, da terra e do ar, a perda irreversível de biodiversidade e a deterioração e exaustão de recursos naturais como a água, terras férteis e peixes, é um dos fatores que mais ameaça o desenvolvimento econômico e sustentável mais amplo. Em muitos casos, os custos ambientais e de saúde já superam os ganhos da atividade econômica que os gerou.
No futuro, essa degradação será intensificada pelas mudanças climáticas, que já estão sendo sentidas em muitos países em desenvolvimento. No médio a longo prazo, as mudanças climáticas previstas ocasionarão, em todo o mundo, uma séria ruptura da atividade econômica e social em muitos setores. As projeções científicas para evitar mudanças climáticas perigosas e possivelmente inadministráveis pressupõem que as emissões globais de gases de efeito estufa atinjam seu ápice nos próximos 10 a 15 anos e, subseqüentemente, sejam reduzidas em 50% até a metade do século. Para que o clima seja estabilizado, será necessária uma rápida mudança para uma economia mundial de baixo carbono.
O desafio social é estarrecedor: nada menos que 1,3 bilhão de pessoas, mais de 40% da força de trabalho mundial, e seus familiares estão condenados a viver em situação de pobreza e insegurança porque sua renda é baixa demais deixando-os relegados à economia informal.
Há 190 milhões de pessoas desempregadas e dezenas de milhões de jovens em busca de um emprego que não conseguem encontrar um lugar na sociedade.
Além de essenciais para a produção e geração de riqueza, os mercados de trabalho também são fundamentais para garantir a sua distribuição. A renda do trabalho desempenha um papel fundamental na redução da pobreza e na repartição dos benefícios proporcionados pelo crescimento econômico. Além de seu papel econômico fundamental para países, empresas, famílias e indivíduos, o