Economia verde

HISTÓRICO DA ECONOMIA VERDE

Elkington (2000 apud SMITH; MENDES; MACEDO, 2011, p. 4) posiciona o aparecimento da questão “economia verde” a partir de 1987, com o ápice entre 1988 e 1990. Situa como fato principal de sua emergência a descoberta por cientistas do buraco na camada de ozônio da Antártida, em 1995, e a demonstração por eles de que a causa era uma atividade diária das pessoas, a utilização de aerossóis com CFC. De acordo com Smith, Mendes e Macedo (2011, p. 4), em 1989, é lançado o livro Blueprint for a Green Economy (Diagramas para a Economia Verde) que postula uma série de equações econômicas para os bens naturais que compõem o capital natural, inclusive sugere que os bens naturais devam ser valorados da mesma maneira que os bens produzidos pelo homem. Em 1991, o lançamento de Blueprint 2: Greening the World Economy, que tratava especificamente dos problemas ambientais transnacionais que demandam soluções baseadas em políticas ambientais internacionais, evidenciou o próximo passo da discussão sobre economia ambiental. Passo esse que consistiu em pensar a economia ambiental em âmbito global denominando-a economia de baixo carbono (SMITH; MENDES; MACEDO, 2011, p. 4). Em 2008, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) deu uma importante contribuição para que a concepção de economia verde fosse pensada em âmbito global com a iniciativa Green Economy[1] (Economia Verde), que tinha como objetivo mobilizar e reorientar a economia para investimentos em tecnologias verdes e infraestrutura natural. Tal iniciativa foi também importante para a definição do conceito de economia verde e para a popularização do termo. Em 2011 o PNUMA publicou o documento Rumo à uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza, importante por estabelecer pragmaticamente planos de ação para a efetiva transição do atual padrão de economia de alta emissão de carbono – conhecida como economia marrom –