Economia solidaria.
Economia solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.
Nos últimos anos, a economia solidária vem se apresentando como inovadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de praticas econômica e social organizada sob a forma de cooperativas, associações, clubes de trocas, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Dessa forma, compreende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob formas de autogestão.
Considerando essas características, a economia solidaria aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição da renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade de atividade econômica.
A economia solidária teve suas raízes no século XIX, a partir da crise de 29, sob a óptica de cooperativismo. Caracterizando as lutas históricas dos trabalhadores contra o constante crescimento do capitalismo industrial. As mudanças estruturais, de ordem econômica e social, ocorridas no mundo nas ultimas décadas, fragilizaram o modelo tradicional de relação capitalista do trabalho. Devido a esses fatores, desencadearam-se o aumento da informalidade e a precarização das