Economia numa única lição henry hazlitt
Tal onda tecnófobica tem início com a Revolução Industrial. Podemos citar o exemplo dos trabalhadores de fiação e tecelagem de algodão. No ano da invenção da máquina de tecer algodão de Arkwright, em 1760, havia na Inglaterra 7.900 pessoas empregadas na produção de tecido de algodão. Já em 1787 esse número havia subido para 320.000, um aumento de 4.400%.
Muitos dados comprovam os erros dos tecnófobos. Porém, em economia estatísticas e história são inúteis se não vêm acompanhadas da compreensão dedutiva dos fatos. Devemos compreender por que estavam errados.
♦ Suponhamos um fabricante de roupas que descobre uma máquina capaz de fazer roupas pela metade da força de trabalho. Instalando a máquina ele despedirá metade de seu operariado. A primeira vista parece evidente perda de emprego. 1. A própria máquina exigiu trabalho para ser construída (A máquina somente será adotada se ela produzir melhores o roupas por menos custo, assim embora crie emprego será menos que os dispensados). 2. A máquina aumentará os lucros do fabricante de roupas (Redução dos custos de produção). Esse lucro extra será usado em três possíveis caminhos que gerarão emprego: a) Ele expandirá suas operações e comprará outras máquinas, e assim poderá empregar mais operários operando e construindo as máquinas; b) Investirá o lucro em outra indústria, empregando operários em outras indústrias; c) Gastará o lucro com seu próprio consumo, empregando operários caso por exemplo gaste com casacos, ou construtores caso gaste comprando uma nova casa (E ainda operários com insumos para essa construção).