Artigo
Resumo do livro: Economia em uma única Lição
Autor: Henry Hazlitt
Essa obra analisa as falácias econômicas que, de tão prevalecentes, se tornaram uma nova ortodoxia. Hazlitt (1979) afirma que, não há um único governo em qualquer dos principais países do mundo que não seja influenciado por algumas dessas falhas. Percebe-se que, objetivo do livro é expor os erros econômicos que ocorrem em sua forma mais frequente, mais difundida ou mais influente.
O autor firma que, a economia é assediada por mais falácias que qualquer outro ramo de conhecimento. Nisso talvez resida toda a diferença entre a boa e a má economia. O mau economista vê apenas o que está diante de seus olhos; o bom economista olha também ao seu redor. Enunciamos a natureza da lição e das falácias que se interpõem no caminho, em termos abstratos. Para compreendermos melhor essas questões Hazlitt (1979) apresenta alguns exemplos. O primeiro refere-se a vitrine quebrada em que um “moleque” atira um tijolo numa vitrine de padaria, afinal, a desventura tem um lado positivo: resultará em negócio para algum vidraceiro. Afinal, se nunca se quebrassem as vidraças, o que aconteceria com o negócio de vidros? A vidraça quebrada proporcionará dinheiro e emprego em círculos cada vez maiores.
O segundo disserta sobre as bênçãos da destruição. A falácia da vitrine quebrada, sob uma centena de disfarces, é a mais persistente na história da economia. Trata-se da falácia da vitrine destruída com novas roupagens. Os que pensam que a destruição traz progresso confundem necessidade com a demanda. A demanda efetiva econômica compreende não somente a necessidade, mas também o correspondente ao poder aquisitivo.
O próximo fala sobre as Obras Públicas que significam Impostos. Dizem-nos que o governo pode gastar sem tributar; que pode continuar a acumular dívidas sem jamais as liquidar, porque “devemos a nos mesmos” (Hazlitt, 1979). A própria inflação não passa de uma forma anormal de tributação. Por exemplo: