economia do centro sul
A existência de extensas áreas de pastagens naturais favoreceu o desenvolvimento da pecuária extensiva de corte na região Sul, há o predomínio da grande propriedade e o regime de exploração direta, já que a grande criação é extensiva, exigindo poucos trabalhadores, o que explica o fato de haver uma população rural pouco numerosa na região. A área ambiental degradada já traz prejuízo bilionário para a agricultura.
A agricultura, que é desenvolvida em áreas florestais, com predomínio da pequena propriedade e do trabalho familiar, foi iniciada pelos europeus, sobretudo alemães, que predominaram na colonização do sul. A policultura é a prática comum na região às vezes com caráter comercial, sendo o feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, a abóbora, a soja, o trigo, as hortaliças e as frutas os produtos mais cultivados. Em algumas áreas, a produção rural está voltada para a indústria, como a cultura da uva para a fabricação de vinhos, a de tabaco de óleos vegetais, a criação de frangos e porcos (associadas à produção de milho) para abastecer as usinas de leite e fábricas de laticínios.
Diferente das regiões agrícolas "coloniais" é o norte do Paraná, que está relacionado com a economia do sudeste, sendo uma área de transição entre São Paulo e o Sul. Seu povoamento está ligado à expansão da economia paulista.
O extrativismo vegetal é uma atividade de grande importância no sul do país e o fato de a Mata das Araucárias serem bastante aberta e relativamente homogênea facilita a sua exportação. As espécies preferidas são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, aproveitados em serrarias ou fábricas de papel e celulose.
A região Sul é pobre em recursos minerais, devido à sua estrutura geológica. Lá há a ocorrência de cobre no Rio Grande do Sul e chumbo no Paraná, mas o principal produto é o carvão-de-pedra, cuja extração concentra-se em Santa Catarina. É utilizado em usinas termelétricas locais e na siderurgia (misturado ao